Ilustração por

Sobre contos e pespontos

Entre um conto e outro, alguns pespontos. Preciso dos pespontos para manter o principal equilibrado e firme. Preciso todo o tempo... Aprendi a pespontar quando a minha mãe me ensinou a fazer flores. Não, não se aprende a pespontar quando se faz flores. Essas apenas me lembram a minha mãe que me ensinou a pespontar os arranjos que a vida nos dá.



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ATÉ QUE MELE




                                                              Uma poesia de Augusto Barros


Olhos dilatados

Pele à flor da pele

Me pegue

Me puxe para o seu lado

E não deixe que eu fuja



Língua nos lábios

Sue até que mele

Me pegue

Me jogue para os lados

E não deixe que isso suma


Venha conhecer as poesias do Augusto, clica aqui.