Ilustração por

Sobre contos e pespontos

Entre um conto e outro, alguns pespontos. Preciso dos pespontos para manter o principal equilibrado e firme. Preciso todo o tempo... Aprendi a pespontar quando a minha mãe me ensinou a fazer flores. Não, não se aprende a pespontar quando se faz flores. Essas apenas me lembram a minha mãe que me ensinou a pespontar os arranjos que a vida nos dá.



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NOTA DE ESCLARECIMENTO

(fotografia de SCG - arquivo pessoal)


Queridos leitores,

Sei, sei bem, setembro ainda não chegou. Nem eu. Continuo na longa e demorada viagem. Estou aqui apenas para dizer que a saudade é enorme, mas ainda não posso escrever, por condições simplesmente técnicas.

Eu gostaria também de dizer que não haverá mais ' caixa de comentários ' em meus Blogs. Sem os comentários de vocês, no passado, eu não teria sobrevivido. Teria morrido à míngua de palavras. A presença de vocês nesses meus espaços foram brisa que canta aos ouvidos ou mesmo o empurrão, ' vá, prossiga'.

Mas, chegou o tempo do silêncio, do livro pendurado estático na prateleira. Chegou o tempo da leitura muda e o meu tempo só.

Em minha solidão, escreverei, lerei os textos de vocês (sim, continuarei minhas visitas, a partir de setembro, mas estarei calada), estudarei outra Língua (talvez eu me entenda melhor em outro idioma), mas, principalmente, de uma forma ou de outra, continuarei.

Durante a viagem, pensei em criar página nova e sumir com as antigas. A ideia era mudar tudo e começar de novo. Velha mania minha, a de sempre recomeçar.

Porém, eu entendi que há hora também de continuar o caminho. Tanto tempo de trabalho e dedicação e o acolhimento de minhas palavras por pessoas especiais... nada disso poderia morrer pra renascer.

Gostaria de deixar bem claro que adoro os e-mails que recebo, leio todos e respondo a todos. Se quiserem comentar algum texto ou apenas me xingar, façam sem pudores.

Meu endereço de contato continua o mesmo:




Nota: mesma publicação, na mesma data, em O Medo De Suzana.