fotografia, por SCG |
Por Rafa Feck
(...)
quem vai dizer que errou?
quem vai dizer que bruxas não existem?
das pepitas brilhosas do ouro que nunca vai se achar
dos textos passados
quem vai dizer?
ousar decifrar o amor em meu olho, fujão!
ousar dedicar e escrever o teu nome em um texto que fale paixão!
os dedos que aqui escreviam, dos dedos que a ti tocavam
coração
sexo
pulsar
aguar
quem vai dizer?
que o passado é apenas uma velha verdade que perdeu a cor
ou que o ontem é mentira porque hoje eu já nem sou mais
quem vai partir?
quem vai partir?
poeta é Drummond
poeta é Quintana
poeta és tu
eu não!
Rafa Feck
(O navio atrasou a entrega. Esse poema/presente deveria estar aqui, mas valeu o atraso, pois, Lily ficou eufórica, essa menina ainda vai dar trabalho)
Com o convite maravilhoso vim correndo pra ler o poema. Realmente lindo!
ResponderExcluirEstou sempre por aqui tbém, querida Lily.
Depois que descobri o caminho, nunca mais me perdi. Mesmo distantes, como tu disse, estamos próximas pela admiração e carinho que me trazem sempre até aqui.
Quem sabe um dia, tu venhas conhecer pessoalmente o povo do Sul, será muito bem vinda, tenha certeza disso.
Beijo
Su,
ResponderExcluirQue delícia de post!
Quem vai dizer que o amor faz o poeta?
Bjinho e bom fim de quinta.
hahaha..
ResponderExcluirjuro que ri!
sempre acho engraçado qdo falam da maneira do gaúcho falar/escrever, acho tão normal, passa desapercebido por mim até que alguém comente, adoro!
Óh, o convite taí já, simbora pro Sul pra ouvir o sotaque.. hehe :)
acredito que gostará de meu primeiro post... assim com eu gostei deste texto... lembrei-me de tantas coisas... abraço, lily...
ResponderExcluirSu,
ResponderExcluirEu e Sil,já tem algum tempinho que, nos tornamos as melhores amigas de infância e acredito que vc esta entrando pra nossa bela infância, então seja mt bem vinda.
Somos do lado B (bommmmmmm) rsrs
Bjocas
Belíssimo...um verdadeiro presente.
ResponderExcluirPara todos nós que aqui estamos.
Beijos
Lembro- me criança, em epoca de natal.
ResponderExcluirEm minha casa, os presentes eram colocados dentro de um grande saco, vermelho, de feltro com as bordas em verde com bordados. Eu, menino, ficava euforico com todos os presentes. Ganhava um e ja estava de olho no proximo, guloso!
Terminava a entrega, já ia eu a bricar com todos, extasiado. Lembro que em um destes natais, minha mãe foi dobrar o saco de presentes, e la no fundo ainda restava um.
Este presente não esperado, vindo em separado, eu que ja me achava saciado, me vi em estado de extase ao recebe-lo.
Eu entendo a euforia da Lily. Ela não vai dar nenhum trabalho, ela só esta feliz.
bjo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue presentes heim?
ResponderExcluirVc está bem de amigos.
Bom, eu não sou poeta, mas faço versos com cores, quer?
Beijos, Blue.
O portgugês saiu errado no primeiro post, não te disse que não era poeta?
Sinto que já está quase tudo dito, neste presente de emoções em que a maré trouxe sentimentos.
ResponderExcluirBeijooO*
O que importa é que um dia o navio aporta, nos portos, no nosso coração, na nossa alma, e, com ele, o navio, vem seda pura, poemas feitos nas travessias, e, principalmente o amigo...em carne, osso, sangue, emoção...
ResponderExcluirVc é uma poeta, no sentido amplo da palavra, o Rafa tem razão! Paz!
Esqueci-me da apresentação:
ResponderExcluirRAFA FECK é Rafael Welter Feck.
Ele é blogueiro também, mas o Blog ANDANDO EM CÍRCULOS está desativado para reforma.
Beijos!
Engana-se Lilly, sempre que passo por aqui acho uma pepita de ouro ;)
ResponderExcluire sim,vamos beber! se vinho bom com palavras melhor ainda... sim, como vc disse elas não podem faltar,palvras, muuuuitas palavas
Salud!
BjãO
Quem vai dizer dessas nossas "Euforias"?
ResponderExcluirPresentes, euforia...meu coração até sai pela boca, eu volto a ser aquela criança que ainda habita em mim. É tão bom.
A menina Lily, não ficou eufórica, ela ficou FELIZ.
E eu fico feliz junto dela.
Suuuuu, bom descanso minha linda.
Até terça, e desde já vou sentir saudade.
To acostumada aos nossos rituais quase diários de se falar.
Descanse tbm, e volte com essa LUZ que só você tem.
Oxalá dê muuuuuiiitooo trabalho!
ResponderExcluirbeijo :)
Presente é sempre bom... presente de poeta é estrela na palma da mão... como não ficar feliz?
ResponderExcluir"...os dedos que aqui escreviam, dos dedos que a ti tocavam..." ambos faziam poesia... e da boa!
Parabéns Su, por merecer esse carinho e parabéns ao poeta que o fez.
Beijokas
Suzana, perdão a demora
ResponderExcluirquando li esse poema eu pensei que o rafael estava em alto mar, como assim? rsrs... então esperei pra falar com ele primeiro e comentar aqui depois.É sempre um prazer ler as palavras dele, seja aqui ou a bordo de um navio como eu imaginei que fosse, afinal,poeta que é poeta está em todo lugar.
Beijo.
Olá Suzana!!
ResponderExcluirLindo post.
beijos
Ká
Eu sempre visito o Rafa la no cantinho dele...que por hora não consigo ver...
ResponderExcluirLindo poema!
bjossssss
Lily, suas encomedas estão prontas!
ResponderExcluirOs campos de trigo são mesmo fascinantes, aquele dourado enebriante...
Muitos dos grandes artistas se renderam a eles.
Bj, Blue
Que texto lindo, na boa! *-* eu ia falar assim "quanta poesia" mas as ultimas frases dele nao me deixaram falar isso haha Adorei demaiz esse texto, deixei ele salvo aqui no pc =) Como estao as coisas por ai querida? beijao
ResponderExcluirSu,
ResponderExcluirBom te ver!
Menina, aquarianos são msm porra louca, mas tb mt gente boa.
Melhor forma de conviver com eles (eu):
- Deixá-los serem o que são.
Melhor forma de mantê-los:
- Amá-los
Bem facinho
Bjocas e bom feriado
E será o silêncio sinônimo de descanso?
ResponderExcluirMe vem a pergunta:
aí, bem dentro de ti, há afinação musical?
Falo daquela mesma afinação que deixa o som harmônico mesmo sendo um tom acima ou um tom abaixo.
Hoje, além de mandar-te um beijo, mando junto um abraço silencioso.
Desculpe o atraso. Já me abriguei nesta casa. Já sentei. Já me sinto 'de casa'. Vamos fofocar? Esse menino sabe nos deixar eufórica né? Fala de uma tal menina com olhos de lâmina, mas são as palavras dele que me cortam todinha e me deixam com uma vontade desgarrada de escrever, escrever, escrever e escrever, numa tentativa - vã - de alcançar o poeta que ele é e nem sabe, e nem reconhece e me aborrece ao dizer que são os outros. Mas sabe reconhecer a poeta que tu és poeta, querida anfitriã. Isso é muita verdade! E tem mais uma verdade que preciso dizer - já que estamos assim, tão a vontade posso dizer que sinto inveja do presente? Mas que bobagem a minha! Não importa se posso dizer ou não, pois sinto!
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